Wednesday, October 31, 2007

Sunday, October 21, 2007

SEMINÁRIO FÓRUM GAÚCHO





DATA: 05 DE NOVEMBRO DAS 08H3M ÀS 12H E DAS 13H30 ÀS 18H
INSCRIÇÕES; PELO E-MAIL cme@smed.prefpoa.com.br
INVESTIMENTO: R$ 10 PAGO NO DIA E LOCAL DO EVENTO
LOCAL: COLÉGIO SERVIGNÉ (RUA DUQUE DE CAXIAS, 1475 POA)

Saturday, October 13, 2007

PROJETO: EXPLORANDO O JORNAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL

INTRODUÇÃO

A presente oficina foi idealizada a partir do projeto sobre o uso do jornal na Educação Infantil desenvolvido na EMEI Acácia Mimosa, localizada no município de São Leopoldo. O desenvolvimento deste projeto na escola de Educação Infantil justifica-se mediante a sugestão do uso pedagógico do jornal Vale dos Sinos pela Secretaria de Educação. A utilização deste veículo de comunicação possibilita a plena participação social do cidadão, pois é por meio dele que os leopoldenses se comunicam, tem acesso à informação, expressam e defendem pontos de vista, visões de mundo e produzem conhecimento.
Ao se trabalhar com o jornal abre-se a possibilidade de (re)aproveitamento deste material, utilizando-o como recurso didático alternativo na produção infantil. Com a (re)utilização das folhas de jornal estamos preservando o ambiente em que vivemos. O aproveitando de materiais de sucata motiva a criação de novos objetos significativos para as crianças e desperta a satisfação em conseguir realizar tarefas e vencer desafios.
Sobre este assunto Gomes (2001, p. 109) comenta:

O trabalho artístico é importante para que as crianças aprendam a explorar o mundo à sua volta. Existem inúmeros materiais que utilizamos como recurso de expressão, que nos auxiliam a criar coisas e colocar um pouco daquilo que somos no mundo.

A criança pode ser levada a compreender a importância do papel, de onde ele vem e como ele é produzido. Conversando sobre as árvores e conhecendo a sua função, aprendendo que o papel é feito da árvore e que esta necessita ser (re)plantada, assim a criança perceberá que é preciso cuidar da natureza para preservá-la.

OBJETIVO GERAL:
Promover experiências significativas com a linguagem oral, escrita e visual utilizando como recurso o jornal Vale dos Sinos, garantindo acesso ao conhecimento e ao mundo letrado, bem como o respeito à natureza através do (re)aproveitamento.

OBJETIVOS:
· Conhecer as partes que compõem o jornal;
· Conectar a criança com acontecimentos locais e globais;
· Conhecer as etapas de elaboração de um jornal (De onde vem o papel?);
· Apreciar a leitura, vivenciando emoções, estabelecendo identificações, exercitando a fantasia e a imaginação, conhecendo outros lugares, tempos e costumes diferentes dos seus e de sua comunidade;
· Desenvolver o interesse pela leitura, valorizando-a como fonte de informação;
· Familiarizar-se com diferentes gêneros de texto;
· Descentralizar o uso da folha de oficio;
· Utilizar recursos didáticos alternativos;
· Explorar diferentes materiais de sucata: jornal, rolos de papel, garrafa pet, etc.
· Produzir trabalhos de arte utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da modelagem, da colagem, da construção, desenvolvendo o gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de produção e criação;
· Perceber-se como parte integrante do Meio Ambiente e a importância da participação individual e coletiva na sua preservação.
De acordo com o Referencial Curricular para a Educação Infantil, os projetos são conjuntos de atividades que trabalham com conhecimentos específicos construídos a partir de eixos de trabalho que se organizam ao redor de um problema para resolver o produto final que se quer obter.


PESQUISA: Interagir com as crianças, dando-lhes a oportunidade de criar, perguntar e de obter resposta. O professor deve ser um pesquisador, ir em busca de informações e respostas aos questionamentos dos alunos. Conversar com as crianças, saber o que já sabem e o que desejam saber. Propor desafios, descobrir juntos novos conhecimentos. Registrando os questionamentos e as descobertas.

DESENVOLVIMENTO:

a) O QUE SABEMOS

Verificar/ analisar/avaliar o que as crianças sabem sobre o jornal, meio ambiente e sobre o processo da leitura e escrita.

PERGUNTAS FEITAS ÀS CRIANÇAS:

- O que é um jornal?
“È o que a gente lê... Saber as notícias... Ver o que acontece... O que é de mal também”.
- Para quê serve o jornal?
“Para ler... Para olhar... Ver as notícias... O que acontece de mal e de bem... Se o time ganha ou perde”.
- Que partes têm um jornal?
“Tem folhas... Tem partes que o avião da TAM bateu”.
- O que é ler?
“Ler para olhar... Tem alguma coisa que acontece”.
- O que é escrever?
“Desenhar... Fazer letras”.
- Para que serve ler e escrever?
”Para ir para a escola e saber tudo”.

RELATOS/OBSERVAÇÕES DAS CRIANÇAS:

-”Que devemos guardar o jornal para quem ainda não leu as noticiais e para trazer para a escola para fazer trabalhinhos”.
-“Que os rios transbordam por causa da chuva e os bueiros enchem de água e de lixo”.
-“As pessoas que colocam lixos nas ruas são porcas”.
-“Devemos colocar o lixo na lixeira para o caminhão levar. E trazer os rolinhos de papel, as garrafas e os jornais para a nossa sala”.
-“Eu acho que o jornal é feito de papel escrito”.

b) O QUE QUEREMOS SABER/FAZER

- Conhecer as notícias do jornal e as letras.
- Saber quais os trabalhinhos que iremos fazer com os jornais.
- Quem faz o jornal e como ele é feito?
- Nos queremos pintar, colar, desenhar e escrever.
- Como se faz um papel?

c) COMO IREMOS TRABALHAR?

- Através de questionamentos, usando o jornal como recurso didático.
- A partir da observação das imagens constatar o que pode estar escrito na(s) notícia(s).
- Através do jornal aprender a conhecer o que acontece no mundo, desfrutando e compartilhando sentimentos e emoções. Utilizando-se da produção de textos, dos símbolos, imagens, desenhos e outros.
- Trazendo materiais de sucata como (jornais, rolos de papel higiênico, garrafas), para realização de atividades envolvendo a criação de objetos.
- Pedindo ajuda aos nossos pais, avós e vizinhos, visando aquisição de sucatas para realização de atividades.
- Vamos confeccionar nossa cola e usar a criatividade para elaboramos nossos trabalhinhos.

d) O QUE DESCOBRIMOS:

Nosso projeto ainda esta em execução, mas já fizemos algumas descobertas como:

-Que nossa cidade (meio ambiente) esta ficando cada vez mais suja. Mas podemos fazer a nossa parte, ajudando a não colocar lixo nas ruas, não cortando as árvores.
- Estamos aprendendo a importância de reciclar e reaproveitar o lixo, ajudando assim o meio ambiente, valorizando e transformando esse “lixo” em lindos trabalhinhos.
- As pessoas que trabalham na reciclagem de lixo ajudam o nosso meio ambiente.
- Que um jornal é composto de várias partes chamadas de cadernos: do esporte, do resumo das novelas, as notícias, dos carros.
- Que sempre utilizamos o nome próprio para identificar os nossos trabalhinhos.
- Que ler e escrever são atividades que servem para comunicar, expressar idéias, opiniões, sentimentos, realidades, fantasias, e ter acesso aos acontecimentos do mundo.




AVALIAÇÃO:


O projeto está em desenvolvimento, pois ainda é significativo para as crianças. É interessante acompanhar a preocupação das crianças com o meio ambiente. Faz-se importante trabalhar a questão ambiental em todas as idades, pois assim estamos formando cidadãos conscientes para transformar a realidade do ambiente em que vivemos. Ao trabalharmos com materiais alternativos como recurso didático, seja em atividades lúdicas ou para decorar as salas de aulas, estamos desenvolvendo o conhecimento através da criatividade, valorizando a auto-estima das crianças, pois elas passam a perceber que o ambiente escolar é realmente um espaço organizado por elas e para elas. A maneira como as salas de aula são decoradas revelam muito da identidade e dos valores de quem nelas convivem, pois as figuras estereotipadas ali colocadas pelos professores, na maioria das vezes, não revelam nada da realidade local.
Ao desenvolvermos atividades que não se encerram ao final do dia, mas que a cada dia é uma nova etapa, essa aprendizagem torna-se mais significativa e desafiadora, pois instiga a curiosidade do que acontecerá a seguir.
Aproveitar inúmeras ocasiões em que as crianças realizam atividades de leitura e escrita e reproduções para fazer um acompanhamento de seu progresso/evolução. Realizando atividades que envolvem a leitura de jornais, textos produzidos oralmente pelas crianças, estamos promovendo situações que permitem as crianças relatar suas emoções e ampliar seu vocabulário. Visando assim uma melhor compreensão de fatos e idéias da realidade. O educador deve selecionar produções das crianças para poder visualizar sua evolução ao longo do ano. O fato de não ser exigido que as crianças estejam alfabetizadas ao final da Educação Infantil não significa que todos os aspectos envolvidos no processo de alfabetização não devam ser considerados.

Culminância:

Nosso trabalho será concluído em duas etapas: exposição de trabalhos na Mostra Pedagógica realizada pela Secretaria de Educação e com uma visita ao jornal Vale dos Sinos para conhecer como é feito um jornal.

Recursos:

- materiais de sucata (rolos de papel higiênico, jornais, garrafas descartáveis, caixas, papelão, etc.).
- cola grude (feita de vinagre, farinha de trigo e água).
- tinta tempera
- pinceis
- aquarela
- revistas
- livros
- filmes sobre o meio ambiente



BIBLIOGRAFIA

BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. 2 v. Brasília: MEC / SEF, 1998.
CURTO, Lluis Maruny et al. Escrever e Ler: como as crianças aprendem e como o professor pode ensiná-las a escrever e a ler. Trad. Ernani Rosa. Porto Alegre: Artmed, 2000.
GOMES, Paola Basso Menna Barreto. Os Materiais Artísticos na Educação Infantil. In: CRAIDY, Carmen; KAERCHER, Gladis E. P. S. (orgs.). Educação Infantil: para que te quero? Porto Alegre: Artmed, 2001.
Brasil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular para a Educação Infantil. Brasília, 1998. v. 1.


Friday, October 12, 2007

FUNDEB

LEIA AQUI O LEI DO FUNDEB

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11494.htm
Piso salarial é aprovado na Comissão de Educação


A Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira (03/10) o projeto de lei que institui o Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) de R$ 950,00 para os educadores da rede pública com formação em nível médio para jornada de, no máximo, 40 horas semanais, devendo 1/3 (um terço) da mesma ser reservada à hora-atividade. Os parlamentares acolheram o substitutivo do relator, deputado Severiano Alves (PDT/BA) aos projetos de lei 7.431/06 do Senado e 619/07, do Executivo. Esse valor deve ser atingido gradualmente até 2010. Um avanço no texto foi a incorporação de um destaque estabelecendo que os estados e municípios que comprovarem impossibilidade de pagar o piso receberão complementação da União.

Para a presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Juçara Dutra Vieira, “a aprovação da proposta é fundamental, mas, evidentemente, queremos ainda um aperfeiçoamento porque ela não coincide com as nossas pretensões e necessidades como trabalhadores em educação".

Segundo a presidente da CNTE, essa aprovação é sem dúvida, resultado das diversas articulações feitas até aqui. “A categoria realizou ampla mobilização em todo o país, corpo a corpo junto aos deputados da Comissão de Educação, diversas manifestações e aulas públicas para que a sociedade conhecesse a realidade salarial dos educadores”, destacou.

A proposta inicial do governo estabelecia um o piso de R$ 850 para uma jornada de 40 horas semanais, sem diferenciação salarial entre os professores com formação em nível médio e superior.

A CNTE apresentou a proposta de piso de R$ 1.050,00 para educadores habilitados em nível médio e R$ 1.575,00 para habilitados em nível superior para uma jornada semanal de 30 horas.O relator da matéria deputado Severiano Alves, para atender parte das reivindicações da CNTE, apresentou um salário de R$ 900 para professores de nível médio e R$ 1.100 aos de nível superior, com carga horária semanal de 25 horas. Mas o que foi aprovado hoje foi um piso de R$ 950,00, a partir de 2008, com integralização ao vencimento até 2010.

O projeto segue para análise das comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania, podendo ser antecipada sua tramitação por decisão dos líderes partidários.

Outra matéria que está na iminência de ser votada é a que reconhece os funcionários de escola na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). O PL 6.206/05, de autoria da senadora Fátima Cleide, entrou em regime de votação na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, porém teve pedido de vista atendido ao dep. Átila Lira (PSDB-PI). A matéria tramita em caráter terminativo e certamente significará um grande avanço para a educação pública e os funcionários de escola, em especial.

FONTE: WWW.CNTE.ORG.BR

OFICINA DE CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

OFICINA DE CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
Profª Katiane Crescente Lourenço


· Parte teórica:
· Origem da literatura infantil:
- Ascensão da burguesia;
- Reconhecimento da infância;
- Vínculo com a pedagogia;
- Literatura menor.
· Literatura infantil universal:
- Contos de fadas: Perrault, Irmãos Grimm e Andersen;
- Adaptações de romances de aventuras.
· Literatura infantil brasileira:
- Adaptações e caráter didático;
- Monteiro Lobato: marco da literatura infantil brasileira;
- Histórias emancipatórias.

· Critérios para a seleção de textos infantis:
Para a criança se interessar por uma determinada leitura, o professor precisa motivá-la, mas, para isso, o professor deve ser um leitor. Ele precisa saber qual o objetivo pretendido, quando quer que uma criança leia, devendo apresentar-lhe diversos títulos para que ela possa escolher o que mais lhe agrada.

Trechos retirados do livro: Literatura Infantil: gostosuras e bobices (Fanny Abramovich)

Ah, como é importante para a formação de qualquer criança ouvir muitas, muitas histórias... Escutá-las é o início da aprendizagem para ser um leitor, e ser leitor é ter um caminho absolutamente infinito de descoberta e de compreensão do mundo...
O primeiro contato da criança com um texto é feito oralmente, através da voz da mãe, do pai ou dos avós, contando contos de fada, trechos da Bíblia, histórias inventadas (tendo a criança ou os pais como personagens), livros atuais e curtinhos, poemas sonoros e outros mais... contados durante o dia – numa tarde de chuva, ou estando todos soltos na grama, num feriado ou domingo – num momento de aconchego, à noite, antes de dormir, a criança se preparando para um sono gostoso e reparador, e para um sonho rico, embalado por uma voz amada.
Daí que quando se vai ler uma história – seja ela qual for – para a criança, não se pode fazer isso de qualquer jeito, pegando o primeiro volume que se vê na estante... E aí, no decorrer da leitura, demonstrar que não está familiarizado com uma ou outra palavra (ou com várias), empacar ao pronunciar o nome dum determinado personagem ou lugar, mostrar que não percebeu o jeito como o autor construiu suas frases e ir dando as pausas nos lugares errados, fragmentando um parágrafo porque perdeu o fôlego ou fazendo ponto final quando aquela idéia continuava, deslizante, na página ao lado...
E para que isso ocorra, é bom que quem esteja contando crie todo um clima de envolvimento, de encanto... Que saiba dar as pausas, criar os intervalos, respeitar o tempo para o imaginário de cada criança construir seu cenário, visualizar seus dragões, adentrar pela casa, vestir a princesa e outras coisas mais...
Ah, é bom saber usar as modalidades e possibilidades da voz: sussurrar quando a personagem fala baixinho ou está pensando em algo importantíssimo; é bom levantar a voz quando uma algazarra está acontecendo, ou falar de mansinho quando a ação é calma... Ah, é bom falar muito baixinho, de modo quase inaudível, nos momentos de reflexão ou de dúvida, e usar humoradamente as onomatopéias, os ruídos, os espantos... Ah, é fundamental dar longas pausas quando se introduz o “Então...”, para que haja tempo de cada um imaginar as muitas coisas que estão para acontecer em seguida... E é bom valorizar o momento em que o conflito está acontecendo e dar tempo, muito tempo, para que cada ouvinte o vivencie e tome a sua posição...
E mostrar à criança que o que ouviu está impresso num livro (se for o caso...) e que ela poderá voltar a ele tantas vezes quanto queira (ou deixá-lo abandonado pelo tempo que seu desinteresse determinar...). E quando a criança for manusear o livro sozinha, que o folheie bem folheado, que olhe tanto quanto queira, que explore sua forma, que se delicie em retirá-lo da estante (encontrando-o sozinha, em casa ou na escola), que vire página por página ou que pule algumas até reencontrar aquele momento especial que estava buscando... (mesmo que ainda não saiba ler, ela o encontra... e fácil!).

Saturday, August 18, 2007

“...O currículo não se constitui apenas como uma
“manifestação” de natureza racional e epistemológica, que definiria quais
conhecimentos seriam os mais relevantes para o comporem. Ele se fundamenta
também numa racionalidade de ordem social e histórica.”

(Maria
Isabel Edelweiss Bujes)
ENCONTRO – AGOSTO DE 2007


LOCAL: Auditório do Círculo Operário Leopoldense

ENDEREÇO: Rua 1° de março, 776 – Centro – São Leopoldo

DATA: 28 de agosto de 2007.

HORÁRIO: 19h
.
Tendo por princípio ser um movimento de construção de uma cultura de valorização da infância e da criança, o FÓRUM PERMANENTE DE EDUCAÇÃO INFANTIL do município de São Leopoldo (FORPEI/SL) segue neste mês de agosto seus debates em torno da reestruturação curricular das instituições de educação infantil. Acreditamos ser necessário criar práticas que possibilitem o sonho, a emoção, as linguagens, a sensibilidade, a expressão, a criatividade, as diferenças, o brincar e o aprender. A escola infantil é um espaço para a criança aprender e precisa ser um espaço para aprender a viver.
Então, lançamos os seguintes questionamentos:
“Que currículo tem a educação infantil para garantir que a criança viva a infância da melhor forma com respeito a esta fase, sem fragmentar conhecimentos?”
“Como e o que ensinar, considerando que a criança é integral e está inserida num determinado contexto?”
Precisamos pensar, ainda, que como ensinamos também ensina. São as questões implícitas no dia a dia que também constituem este currículo.

Assim, vamos juntos ocupar este espaço de discussão, onde a participação de todos é fundamental. Participe!

A QUEM SE DIRIGE?
A todos os interessados em debater temas relativos a Educação Infantil.

OBJETIVOS:
- Refletir a Educação Infantil como espaço privilegiado de infância.
- Debater sobre o currículo como espaço de vivências da cidadania.

ficha de inscrição oficinas

Esta é a ficha de inscrição para quem deseja inscrever seus relatos de esperiências para o encontro do mês de outubro.Pode ser xerocada ou enviada por e-mail para a comissão organizadora.Leia abaixo o regulamento.
FÓRUM PERMANENTE DE EDUCAÇÃO INFANTIL- São Leopoldo
FORPEI/SL

FICHA PARA INSCRIÇÃO DE OFICINA

PROPONENTE:

TELEFONE CONTATO:

INSTITUIÇÃO:

TÍTULO:

OBJETIVO:

METODOLOGIA:

RECURSOS NECESSÁRIOS:

Inscrição de oficinas para outubro

OFICINAS “Compartilhando saberes, refletindo práticas e construindo políticas”.

O Fórum Permanente de Educação Infantil – SL (FORPEI/SL) está elaborando seu encontro do mês de outubro.
Com o objetivo de constituir-se enquanto espaço de socialização de informações e experiências, abre espaço para pessoas ou grupos que queiram apresentar trabalhos, pesquisas, experiências, perspectivas ou contribuições sobre metodologias de ação e que possam sentir-se contemplados neste momento, enfim, trabalhos que sejam relevantes à Educação Infantil em formas de OFICINAS.
Lembrando que o Fórum Permanente de Educação Infantil de São Leopoldo tem como princípios básicos:* Ser um espaço referencial e agregador de pessoas e instituições interessadas e comprometidas com a criança e com a qualidade do seu processo de vida e educação;* Ser um movimento de construção de uma cultura de valorização da infância e da criança, onde o cuidar e o educar sejam partes interdependentes e complementares das ações voltadas para a criança.* Ser agente de articulação com outros fóruns e movimentos de defesa dos direitos da criança.
Convidamos os (as) interessados (as) a participar do evento, inscrevendo-se e trazendo a sua contribuição profissional na área da educação infantil, contemplando tais princípios.
O formato das oficinas não é pré-determinado. Pode ser uma explanação, um debate, uma atividade cultural, prática, ou seja, atividades que promovam enriquecimento pedagógico.
INFORMAÇOES GERAIS

1. As oficinas constituem-se num espaço voltado para profissionais, pesquisadores da educação e interessados, com a finalidade de promover estudos, reflexões e debates sobre temas político-educacionais e de socializar trabalhos realizados por profissionais ligados à educação infantil.
2. O encontro constituir-se-á de oficinas e relatos de práticas pedagógicas.
3. Entende-se por oficina um tempo-espaço de socialização e discussão de uma temática especifica, possibilitando a troca de saberes e a construção de novos conhecimentos.
4. A carga-horaria disponível para o desenvolvimento de oficinas será de 04 horas/aula, podendo ser dividido entre dois ou mais oficineiros.


DA INSCRIÇÃO PARA APRESENTAÇAO DE TRABALHOS (OFICINAS)

1. Os trabalhos inscritos devem estar vinculados ao campo da Educação Infantil, relatos de experiências junto a crianças na faixa etária entre 0 e 6 anos, seus profissionais, suas instituições e suas famílias, contemplando os princípios básicos do Fórum.
2. Requisitos:
Experiência condizente com a proposta de trabalho.
Disponibilidade para desenvolver a oficina no dia 06 de outubro de 2007, pela manhã, no horário das 8h às 12h.
3. As inscrições serão avaliadas pela Comissão Organizadora do Fórum, que selecionará 5 trabalhos de oficinas para esta data, ficando os demais em banco de dados para futuros encontros.
4. As inscrições para realização de oficinas ou relatos de práticas deverão ser feitas até o dia 30/08/07.
5. A Comissão dará retorno aos candidatos selecionados até o dia 06/09/07, via telefone. Os oficineiros selecionados terão uma reunião prévia com a Comissão no dia 13/09/07, às 17h na sala do Conselho Municipal de Educação (Ginásio Municipal).
6. Será oferecido aos oficineiros certificado de participação, o que não implica em remuneração por esta apresentação.
7. As inscrições deverão ser entregues no protocolo da Secretaria Municipal de Educação/Coordenação Pedagógica-Educação Infantil.

Maiores informações pelos telefones: 3589-6666(SMED)
35925911(CEPROL) ou 93667771 (Andréia)

Saturday, April 21, 2007

“Hoje creio que é na luta cotidiana, no dia-a-dia, mudando passo a passo, que a quantidade de pequenas mudanças numa certa direção oferece a possibilidade de operar a grande mudança. Ela pode acontecer como resultado de um esforço contínuo, solidário, paciente.”
Moacir Gadotti

FÓRUM PERMANENTE DE EDUCAÇÃO INFANTIL

SÃO LEOPOLDO – RS

CONVIDA
ENCONTRO – ABRIL DE 2007


O FÓRUM PERMANENTE DE EDUCAÇÃO INFANTIL do município de São Leopoldo neste mês de abril, em parceria com o Conselho Municipal de Educação, fará um painel sobre a implementação do Sistema de Ensino no município.

O Conselho Municipal de Educação - C.M.E. - foi criado em São Leopoldo em 1972, mas sua implantação ocorreu de fato em outubro de 2003, com a função apenas consultiva.

Atualmente, a partir da nova reestruturação que está em andamento e também pela recente sanção da Lei Municipal nº 6.159, de 14 de março de 2007, que institui o Sistema Municipal de Ensino - S.M.E. - em nossa cidade, terá o acréscimo das seguintes competências: normativa, propositiva, mobilizadora e de acompanhamento e controle social.

Assim, o C.M.E., como órgão representativo da comunidade escolar e da sociedade leopoldense, exercerá um papel decisivo para o funcionamento do S.M.E. e, hoje, tem como objetivo a construção coletiva de bases sólidas para a educação na nossa cidade.

O Fórum Permanente de Educação Infantil de São Leopoldo convida a comunidade para participar deste debate. Aguardamos vocês.

OBJETIVOS

- Apresentar a composição atual do C.M.E. e suas competências dentro do S.M.E.
- Discutir os aspectos específicos relacionados à Educação Infantil de São Leopoldo: pública e privada.
- Constituir-se enquanto espaço de socialização de informações e experiências.
- Garantir amplo e permanente debate de pensamentos sobre as políticas da Educação Infantil e da gestão democrática.


A QUEM SE DIRIGE?
A todos os interessados em debater a Educação Infantil.

ONDE?
Câmara de Vereadores de São Leopoldo.

QUANDO?
27 de abril de 2007 – Sexta-feira.

HORÁRIO
19h

EVENTO GRATUITO

CONTATO
forumeducacaoinfantil@gmail.com

Fórum Permanente de Educação Infantil – SL

Relato do Encontro – março/2007


Para o ano de 2007 o Fórum tem a proposta de debater o Currículo na Educação Infantil, iniciando neste encontro, com a discussão em torno do FUNDEB (Fundo Nacional de Educação Básica e valorização dos profissionais em educação).

Foram convidados os professores Euclides Redim – Doutor em Psicologia Escolar pela USP, Especialista em Educação Infantil e autor de obras relacionadas à infância, Marta Quintanilha Gomes – Mestre em Educação na área de Formação de Professores pela UFRGS, professora na rede municipal de Porto Alegre e professora na Unisinos, e Andréia Nunes – graduanda em Pedagogia pela UFRGS e professora de educação infantil na rede municipal de São Leopoldo. Ao final do encontro ocorreu o debate, momento de trocas e construção de conhecimentos.

O Prof. Redim iniciou falando sobre a importância da infância e as modificações que o ensino fundamental de 9 anos trarão para a educação e sobre as avaliações à nível estadual e federal que estão gerando euforia. Diz que são questões de ordem política. Partindo desta introdução, fez um retrospecto com definição de ações, recursos e prazos até chegar a pauta do encontro: o FUNDEB.

Em 1996, a partir de uma carta de intenções o Plano Nacional de Educação – PNE - foi criado, com prazo de10 anos para ser implantado. No mesmo ano, a educação foi dividida em básica e ensino superior. Junto vieram os PCNs e o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, criados a partir da flexibilização da Lei de Diretrizes e Bases – Lei 9394/96, ambos garantindo a valorização das culturas nacionais. Os Parâmetros propõe autonomia para as escolas decidirem sobre questões pedagógicas e currículo, desde que os alunos aprendam. Mas, o mundo capitalista impõe provas, como o ENEM, por exemplo. O Banco Mundial impõe o que deve ser a educação básica para os países em desenvolvimento. As avaliações são constantes. Questiona: “Será que quem está sendo avaliado está feliz?”

Sem felicidade não há educação. Sem autonomia, onde não se criam seres de direito, não há cidadania. As vivências não podem ser quantificadas, mas os resultados são cobrados! A escola é um espaço onde as relações são insubstituíveis, porém a escola burocratizada quer o contrário.

Neste contexto então, surge o FUNDEB, pois o PNE não teve os efeitos esperados. Foi um documento engavetado.

Anterior a este, existia o FUNDEF proveniente de fundos arrecadados e fundos da União, distribuído conforme o número de matrículas nas escolas. Porém, a educação infantil não era contemplada e sabemos que estes alunos custam mais para o governo do que as demais esferas, mas conforme o Prof. Redim: “Sem recursos não há educação”. Então, o FUNDEB o substitui, com adesão inclusive das crianças de 0 a 3 anos.

Antes se pensava que a criança pequena era responsabilidade apenas das mães e da rede privada. Mas, vários foram os movimentos, inclusive em Brasília, no Congresso Nacional, o Movimento dos Frada Pintadas, para conseguir este direito.

A Profa. Marta Q. Gomes contribuiu com relato sobre o Sistema Municipal de Ensino de Porto Alegre. Falando do período em que foi membro do setor de regulamentação da educação infantil da cidade – SEREI, junto ao Conselho Municipal de Educação - CME. Diz que era um órgão multidisciplinar, envolvendo arquitetos, pedagogos, nutricionistas, etc.
A regulamentação passava por questões não só pedagógicas, mas da saúde, obras e outras áreas do conhecimento. O CME criou a legislação, pareceres, fez listagem de escolas que deveriam ser regularizadas. A partir do diagnóstico real começou o processo propriamente. O que se exigia de documentação, organização da escola e das salas de aula, reuniões nas escolas, regimento, enfim, eram problematizados.
Aquele foi um momento histórico de Porto Alegre com suas particularidades, e segundo a professora cada município tem que criar a sua maneira de viabilizar o processo.
Cita os documentos que deveriam ser encaminhados pelas escolas: CNPJ, Alvará da Secretaria da Saúde, Alvará da Secretaria Municipal de Indústria e Comércio, Carta de habitação para fins de educação infantil, Programa de prevenção de incêndio, Protocolo de cadastro no SME, Projeto Político Pedagógico - P.P.P., Regimento Escolar, cardápio exposto na entrada do estabelecimento com assinatura da responsável pela nutrição. Segue falando que o P.P.P. é um documento vivo, que traz como será a escola, quais os profissionais que atuarão e que deve ser construído coletivamente com pais, professores e direção. Não pode ser contraditório ao que ocorre na escola. O Regimento é o documento que irá viabilizar e dar funcionalidade para o P.P.P. e não um documento com proibições, horários,... Ainda, para estar dentro das normas para ser regularizada, as escolas precisavam observar o número de alunos e sua faixa etária por profissional, cuidando para que não ocorresse a superlotação das turmas. Por exemplo: de 0 a 6 anos até seis crianças por profissional, sendo um(a) professor(a) com formação em nível médio normal ou licenciatura. As turmas podiam ter no máximo 18 alunos.
Os alunos com necessidades especiais eram matriculados, tendo seu direito garantido e o SME buscava as vagas.
Fala sobre a estrutura dos prédios, onde salas de atividades e cozinha não podiam ser área de circulação. O local deveria ser limpo, arejado e iluminado.
Enfim, naquele período em que trabalhou em Porto Alegre as coisas ocorriam desta forma e fica a sua contribuição para este momento atual que vivemos agora em São Leopoldo.

A profa. Andréia Nunes fala sobre a valorização dos profissionais e a formação continuada dos educadores. Ressalta que formação é revisão, reflexão, ação, pesquisa.
De encontro com a pauta do Fórum, lembra que o FUNDEB serve para a realização de capacitação dos profissionais. Os professores precisam estar atualizados com os debates que estão ocorrendo e com as leis, pois a educação é uma rede, tudo está interligado. Os profissionais em educação, em geral, podem usufruir dos 40% do FUNDEB. Todas as pessoas que trabalham na escola (monitores, professores, pessoal da limpeza, pais, alunos, manutenção) são importantes.
Fala sobre a importância de se trabalhar em grupo, da formação política dos profissionais, seus direitos e deveres. Questiona: qual é a criança que está na escola? Pra quem é a escola de educação infantil? A escola tem que ter um projeto comum e para isso devem ser refletidas quais as demandas da escola para fazê-la melhor para aqueles que já estão inseridos nela.
Todo o espaço da escola é pedagógico, todas as pessoas que participam dela sabem o que é importante e devem estar inseridas ativamente. Fala sobre a graduação e nos faz pensar sobre como devemos ser e que devemos observar para não propor atividades fora do contexto e principalmente do nível de aprendizagem em que estão os alunos.

Encerra sua fala citando Maria Montessori: “A criança aprende mais até os seis anos do que o adulto a vida toda.”
Lança a proposta de com os participantes do Fórum se construir uma lâmina onde consista o que se entende por VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL:
*Condições de trabalho;
*Carreira;
*200 dias letivos;
*Carga horária;
*Qualificação;

Thursday, April 05, 2007

Encontro março de 2007

O Movimento do Fórum Permanente de Educação Infantil reinicia suas atividades neste ano de 2007, trazendo como proposta o debate em torno do "CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO INFANTIL" e da "VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS"
Neste encontro de março estaremos debatendo sobre a relação "FUNDEB X VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL"
Convite:

“Estou convencido da importância, da urgência da democratização da escola pública, da formação permanente de seus educadores e educadoras entre quem incluo vigias, merendeiras, zeladoras.”
Paulo Freire
O FÓRUM PERMANENTE DE EDUCAÇÃO INFANTIL do município de São Leopoldo convida para a discussão do FUNDEB, sua regulamentação e organização junto ao Sistema de Ensino.
O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) foi instituído e regulamentado em 2006, tendo sua implantação gradual iniciada a partir do início de 2007. O Fundo é formado com recursos provenientes das três esferas governamentais (Federal, Estadual e Municipal) e amplia a distribuição de investimentos resultantes desses recursos a toda educação básica pública.
A distribuição dos recursos oriundos do FUNDEB será feita conforme o número de alunos matriculados nas modalidades com prioridade de atendimento nos municípios e estados, tendo, no mínimo, 60% de seu montante destinado à valorização dos profissionais e o restante utilizado no desenvolvimento da educação básica.
É preciso debater as implicações e mudanças provocadas pelo Fundeb na Educação.Venha também participar e opinar.
OBJETIVOS
- Discutir aspectos referentes à regulamentação do Fundeb;
- Esclarecer possíveis dúvidas sobre a organização e distribuição do Fundo;
- Analisar as ações previstas a partir da implantação do Sistema Municipal de Ensino de São Leopoldo e o Conselho Municipal de Educação.
A QUEM SE DIRIGE?
A todos e todas interessados em debater temas relacionados com a primeira infância .
ONDE?
Auditório Central da Unisinos.
QUANDO?
28 de março de 2007 – Quarta-feira
HORÁRIO
Às 19h.

APOIADORES:
CEPROL – Sindicato dos Professores do Município de São Leopoldo.
CME – Conselho Municipal de Educação.
COL – Círculo Operário Leopoldense.
COMISSÃO DE EDUCAÇÃO – Câmara de Vereadores do Município de São Leopoldo.
Gabinete da Vereadora Ana Inês Affonso.
SMED – Secretaria Municipal de Educação, Desporto e Lazer de São Leopoldo.
UNISINOS – Área de Ciências Humanas – Curso de Pedagogia – Coordenação da Pedagogia.
EST – Escola Superior de Teologia

ORGANIZAÇÃO
Andréia Nunes
Caroline Kempfer Bianchini
Cristiane Maria Mainardi
Daniela Hack
Marita Redim
Rochele Santaiana
Zaira Carina Corneli


EVENTO GRATUITO